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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Passado Presente - Fantástico - 27/01/2008

Um país no diminutivo

Veja o video




Um dos maiores problemas do Japão é a falta de espaço. É tudo uma questão de proporção, até na moda japonesa.


“O comprador japonês prefere os números menores, eles só usam números menores, então a gente acaba vendendo feminino uma numeração PPP, PP e P. Não adianta, a gente não consegue se vestir no Japão”, afirma o estilista Alexandre Herchcovitch.
Mas se os tamanhos são pequenos, a originalidade na moda é grande, como você vê hoje em Passado Presente.
Domingo à tarde, Rua Takeshita, Harajuku. É lá que o bochicho acontece. É o mundo da moda cheio de gente na rua, por isso mesmo pedimos para Carolina e para Yanna, duas brasileiras que moram no Japão. Uma mora lá há 12 anos e a outra há quase três.
Elas trabalham como modelo Tóquio, um mercado concorrido. Num desfile de dez pessoas, cinco são brasileiras
“Eles gostam muito de brasileiras, porque cada uma tem uma mistura diferente”, confirma Carol.
Mas de que mistura elas estão falando?
“Minha mãe é filha de japoneses puros, mas nasceu e cresceu no Brasil. Meu pai é descendente de italiano, português e espanhol”, conta Carol.
“Meu pai é filho de dois japoneses puro, mas nasceu no Brasil, minha mãe é bahiana, filha de bahiana, com mistura de espanhol e francês”, diz Bel.
Mesmo com tanta mistura, é possível ver que os traços orientais atravessam gerações: como elas explicaram, ambas são netas de japoneses que imigraram para o Brasil, o que faz da Carol e da Yanna, sanseis. Já ouviu essa expressão?
Os imigrantes que vieram pela primeira vez ficaram conhecidos como issei. Seus filhos, a segunda geração, primeira nascida no Brasil, eram os nisseis. Depois vieram os filhos dos nisseis: os sanseis e os filhos dos sanseis, que já estão pelo Japão, receberam o nome de yonseis - a quarta geração de japoneses, terceira nascida no Brasil.
Mas voltando às nossas sanseis-modelos em Harajuku. Será que elas estão mais para que lado?
Mas não levamos essas duas belezas lá apenas para passear. Vamos propor um desafio.
Vou dar cinco mil ienes para cada uma, que dá uns R$ 100. Que é muito dinheiro no Brasil, mas, no Japão, é tudo mais caro.
“Na Takeshita a gente se vira”, diz Carol.
“A gente se vira. Tem umas lojinhas bem bacaninhas assim, tem uns precinhos”, conta Bel.
E elas partem para a missão. Mas, logo de cara é um congestionamento humano.
Fácil de entender. É gente demais na rua. E não é gente vestida muito normal.
Se alguns se escondem, outros fazem questão de parar e mostrar.
“Elas estão com estilos góticos, mas um pouquinho modernos. Simpáticos, modernos”, aprova Carol.
Tem a goth-rori: gótico-lolita. É tipo uma boneca japonesa.
Outra, no casaco, traz escrito: “Não seja bonzinho”.
Agora tem os outros estilos também, que são as que gostam de fazer um bronzeamento artificial mais forte. Mas o que para nós pode parecer fantasia.
“Eles se sentem bem e ninguém fica encarando muito assim, é o livre arbítrio delas”, conta Carol.
Até quem não é japonês entra na brincadeira. E quando você acha que já se acostumou com o visual maluco, tem umas até que se fazem de machucado, fazem maquiagem ou mesmo um estilo no cabelo.
“O mais legal é a liberdade que eles têm, porque eles misturam grifes que são caríssimas, com algumas coisas que eles fizeram em casa, com um trapo, ou um pano”, acredita Herchcovitch.
O estilista Alexandre Herchcovitch escolheu Tóquio para abrir sua primeira loja fora do Brasil. Quer dizer, se é que é uma loja.
“A gente queria, na verdade, que a loja parecesse um tapume, parecesse que ela tivesse totalmente fechada”, conta o estilista.
Estranha por fora. Por dentro mais surpresas, inclusive no tamanho das roupas. A vendedora explica que as japonesas gostam da moda brasileira, mas tudo tem que ser pequeno ou, em japonês “exosaizô”. Só extra-pê! E parece que mesmo nas peças masculinas.
Mas não é só no tamanho da loja que a gente percebe que está no Japão.
A moda é brasileira, mas o preço definitivamente é japonês. Uma blusa lá sai a quase R$ 800.
Por falar em preço. Como será que a Carol e a Yanna estão se virando em Harajuku?
“Eu compro aqui, dá R$ 4 mil ainda sobre 600 ienes. Tem uma sainha, uma regatinha, um vestido e a outra”, diz Carol.
É difícil de pechinchar para japonês.
Carol investiu num look verão para o Brasil.
“Sainha com uma regatinha. Aqui tem mais uma regata para quem não gosta de mostra muito assim. Porque regata é meio transparente, você coloca por baixo”, explica ela.
O modelo da Yanna tem inspiração mais oriental. “Outro chapéum, mais outono, mais inverno. É um look mais japonês com a sainha mais rodadinha que agora tá na moda e como não ficar um negócio muito simples, um vestido por cima, meio listrado, que vai por cima da saia”, explica Yanna.
Boas meninas. Parabéns pelas compras e pela economia. Será que elas agora estão prontas para a próxima?
O mesmo desafio, elas vão fazer em São Paulo, para tentar fazer uma moda, um look japonês lá e um brasileiro também.
O encontro no Brasil foi no bairro paulistano do Bom Retiro, em pleno verão. Apesar do mau tempo.
As meninas parecem que estavam com saudades da moda brasileira.
“Ela tem esse detalhe nas costas, coisa que eu tô achando lindo aqui no Brasil são os designers das costas das blusas são bem sexy, bem bonito”, comenta Carol.
A Yanna partiu para outro visual.
“Ah, eu gostei. Achei diferente, porque é difícil você combinar um shortinho xadrez com uma blusa de estampa”, comenta ela.
As duas se deram bem e ainda sobrou dinheiro para comprar sandálias.
Uma hora, e muita pechincha, depois, lá vêm elas com novos modelos. Bons para usar tanto no verão brasileiro, quanto no japonês. E, o melhor de tudo: ainda sobrou dinheiro.
Carol e Yanna tiram o melhor dos dois mundos, como ensina Herchcovitch.
“O brasileiro tem jogo de cintura demais e o japonês tem jogo de cintura de menos. Então, eu acho que o japonês nascido no Brasil, nascido no Brasil é a pessoa ideal. Porque ele tem a cultura japonesa e o jogo de cintura brasileiro”, diz o estilista.
Não é à toa que a gente está convivendo a 100 anos e num convívio maravilhoso.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

OUTBACK - MAKUHARI - 06 DE JANEIRO














Olha aí, a gnt "ATACANDO" o PÃO!!!
Gente, esse pão com a manteiguinha é uma DELICIA!!!
Vem quentinha, macia...
Aí, assim não tem REGIME que resista...


sábado, 12 de janeiro de 2008

Tomando Café da Manhã - Primeiro Dia do Ano de 2008




Tokyo Tower - 01/01/2008

Primeiro Dia do Ano
Resolvemos visitar um dos Cartões Postais de Tokyo:
Tokyo Tower
Nossa, é um lugar muito bonito e muito alto...
Vale a pena visitar...


TOKYO TOWER

CARTÃO POSTAL DA CAPITAL JAPONESA


A torre mais alta do Japão possui 333 metros de altura e é considerada um dos símbolos do Japão. Recentemente a torre é um ponto turístico popular devido ao sucesso do filme japonês “Tokyo Tower”
A torre dispõe de dois terraços, um fica na 150 metros de altitude do térreo e outro a 250 metros. Em ambos é possível prestigiar a paisagem urbana tanto de dia como de noite em 360 graus e além de possuir um piso transparente de vidro por onde é possível ver abaixo de seus pés. Esse piso se chama "Look Down". A torre conta ainda com o museu de bonecas de cera, museu do Recorde (Guinness Book) e a praça de alimentação e mais atrações.

Ingresso: 820 ienes (adulto)/460 ienes (estudante primário e ginasial)/310 ienes (acima de 4 anos)

Endereço: T 105-0011 Tokyo-to, Minato-ku, Shibakouen 4-2-8

Acesso ao local:

Carro> à 7 minutos da saida Shiba-Kouen da linha Toshin-Kanjo da estrada Shuto-Kousoku
Trem> à 5 minutos da estação Akabanebashi da linha Oedo do metrô Toei, à 6 minutos da estação Onarimon da linha Mita do metrô Toei ou à 7 minutos da estação Kamiya-cho da linha Hibiya do Tokyo Metrô

Mais informações: 03-3433-5111 (em japonês)

Internet: http://www.tokyotower.co.jp/