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terça-feira, 7 de novembro de 2006

Vidro ou Diamante


Nossos valores estão baseados em nossas crenças que por sua vez se apóiam em nossas verdades, se partirmos da hipótese de que não existe verdade absoluta, todos nos temos que repensar nossos valores e crenças.
O maior inimigo que possuímos não está á nossa volta, na empresa, em uma esquina escura, na família ou em qualquer outro lugar do mundo como imaginamos, está dentro de nós mesmos.
Nós somos nosso maior inimigo, existe uma voz que nos acompanha sempre, quem já assistiu algum desenho animado deve se lembrar dela, sempre personificada como um anjinho de um lado e um diabinho do outro, no caso apenas uma alusão romântica do seu próprio eu, já que segundo a psicanálise, todos carregam o mal e o bem dentro de si mesmos. Mas voltando ao nosso inimigo interior, ele é o reflexo de suas fraquezas, digamos que ele se alimenta de seus medos e inseguranças, ele conhece todos os seus truques, e muitos de nós passa uma vida inteira lutando contra si mesmo em uma batalha onde não existirá vencedores, invés de assumirem seus defeitos e deveres para assim tentarem crescer, mas isso não ocorre justamente devido ao orgulho e medo de reconhecermos que não somos perfeitos, e nessa batalha acabamos perdendo a auto-estima, a confiança em si mesmos, e por fim deixamos que aquela "voz" fale mais alto do que os sons da realidade, perdendo assim muitas oportunidades profissionais, sociais, espirituais e familiares, pois não escutamos mais os sinais do dia a dia externo, passamos a ser reféns de nossas crenças e verdades, e nos fechamos para o mundo, tornamo-nos surdos e cegos á magia da vida.


“O homem é um eterno observador dos outros, nunca de si mesmo."


Anônimo


VIDRO OU DIAMANTE

Um homem esperava para atravessar uma avenida quando um brilho na grama em que pisava chamou sua atenção.

Deu uma olhada sem se abaixar e pensou

- Deve ser um caco de vidro! E foi embora.

Mais tarde outro homem na mesma situação percebeu o brilho, abaixou-se, pegou a pedra meio suja e viu que era talhada como um lindo diamante. Parecia mesmo um diamante enviando raios luminosos com as cores do arco-íris quando colocado ao sol. O homem pensou

- Puxa, será um diamante? Desse tamanho? Perdido aqui? Como veio parar aqui? Talvez eu devesse levar a um joalheiro pra ver ser é mesmo.

Olhava e olhava e de repente disse a si mesmo

- Que idiota eu sou, imagina se isso é um diamante, só pode ser um vidro talhado em forma de diamante que caiu de algum anel de bijuteria. Porque um cara como eu iria achar um diamante? E se eu levar a um joalheiro ainda vou ter que agüentar a gozação do homem por eu ter achado que podia ser um diamante... Ha...logo eu ia achar um diamante assim...perdido numa grama...logo eu...

E assim pensando jogou de novo a pedra na grama e atravessou a avenida até meio triste pela sua pouca sorte. No dia seguinte outro homem passando pelo mesmo lugar viu a pedra, atraído pelo seu brilho.

- Que beleza de pedra! Ele pensou. - Parece um diamante, talvez até seja um diamante, mas também pode ser apenas um pedaço de vidro imitando um diamante...o melhor que tenho a fazer é levá-la a um joalheiro e pedir uma avaliação.

E colocou a pedra no bolso.

Tendo levado-a para avaliação mais tarde descobriu ser um verdadeiro diamante, de muitos quilates e com uma lapidação especial. Era uma pedra muito valiosa! Realmente especial e o homem ficou muito feliz com a sua boa sorte!

Na nossa vida às vezes encontramos pessoas que são como esse diamante...valiosas! Pena que nem sempre nos damos o tempo para avaliá-las confiando na nossa primeira, e muitas vezes errônea, impressão, ou simplesmente achando que nunca tivemos sorte, então, porque aquela pessoa apareceria justamente pra nós?

Baseado em um texto de McMillian Gold



extraido do site:


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